Manifesto fundacional da Comisión promotora da Asociación Galega de Amizade coa Revolución Bolivariana (AGARB)
Após a queda dos regimes burocráticos identificados com o modelo soviético e a longa ofensiva neoliberal imposta polo imperialismo na América Latina, umha nova época começa a abrolhar na Pátria Grande de Bolívar.
A tenaz, heróica e incansável luita por um novo mundo que, durante décadas e na maior das solidades, mantivo e mantém acesa a Revoluçom cubana, a insurgência colombiana e as diversas resistências e luitas populares multicolores dos povos indígenas, afro-americanos, das mulheres, da juventude, da classe obreira, de pobres e excluídos sociais, fecundou na actualidade.
Na alvorada do novo século XXI, é umha realidade tangível e esperançosa o despertar dos povos da América Latina a recolher o latejar, o fluir das experiências, dos combates, na esteira do melhor pensamento e luitas americanas fundidas com os contributos do marxismo revolucionário. Desde José Marti, Artigas, Sucre, Manuel Rodríguez e Bolívar; passando por Emiliano Zapata, Farabundo Martí, Augusto César Sandino e Carlos Mariátegui; Carlos Fonseca, Carlos Marighella, Che Guevara e Fidel; até Manuel Marulanda e Hugo Chávez; há um interminável e dialéctico fio condutor que a memória e luitas colectivas populares foi capaz de sintetizar e enriquecer.
Assim, hoje os povos da América escrevem umha nova página na libertaçom e emancipaçom da humanidade contra a criminosa fase neoliberal do capitalismo. Neste processo, a República Bolivariana da Venezuela ocupa um lugar destacado. O processo revolucionário em curso está a servir como catalisador para consolidar e reforçar as luitas pola soberania nacional, contra o neoliberalismo e o imperialismo ao longo do continente.
Perante as vitórias e o exemplo que a Venezuela emana para @s excluíd@s e @s pobres do mundo, para @s humilhad@s e carentes de esperança, o imperialismo emprega todos as armas de que dispom para desqualificar, caricaturar, manipular a verdadeira magnitude e objectivos da Revoluçom Bolivariana e do emancipador projecto continental que representa.
Por este motivo, da periferia do centro capitalista, de um pequeno povo carente de soberania chamado Galiza, conhecedor da rapina imperialista, da lógica predadora do capitalismo, nasce a Associaçom Galega de Amizade com a Revoluçom Bolivariana (AGARB) para modesta e humildemente contribuir no apoio à luita do povo venezuelano contra o imperialismo e em prol do socialismo.
A Venezuela foi um dos países americanos que generosamente durante décadas acolheu dezenas de milhares de galegas e galegos que, na fugida da pobreza a que o capitalismo espanhol submete a Galiza, procurárom umha vida melhor. Também serviu como retaguarda para a luita de libertaçom nacional e social, acolhendo dúzias de exilad@s e fornecendo umha base para construir organizaçons revolucionárias.
O povo galego tem umha dívida histórica com a Venezuela que está na hora de começarmos a ir saldando.
Os principais objectivos da Associaçom Galega de Amizade com a Revoluçom Bolivariana som difundir na Galiza o processo revolucionário em curso na República Bolivariana da Venezuela; apoiar a luita anti-imperialista e em prol da construçom do socialismo neste país irmao; procurar apoios e adesons à causa bolivariana entre o povo trabalhador galego; impulsionar projectos de cooperaçom, intercámbio, solidariedade e conhecimento mútuo entre o povo galego e o povo venezuelano; recuperar e difundir os históricos laços de amizade entre a Galiza e a Venezuela; e reforçar a luita anti-imperialista e anticapitalista, pola soberania nacional no caminho de Socialismo do século XXI
Pátria, Socialismo ou Morte! [Voltar ao inicio desta nova]