II DECLARAÇÃO DO ENCONTRO CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE, DE SERPA-PORTUGAL


Publicamos a seguir esta interesante resolución do II Encontro "Civilização ou Barbárie" de Serpa-Portugal, do que informábamos aos nosos lectores fai poucos dias nesta mesma páxina.

II DECLARAÇAO DE SERPA

No encerramento do II Encontro Internacional «Civilização ou Barbárie», realizado em Serpa, os participantes aprovaram a Declaração que publicamos hoje.

Os Editores - 10.10.07

Reunidos na cidade portuguesa de Serpa, os participantes no II Encontro Internacional Civilização ou Barbárie – Desafios do Mundo Contemporâneo

1. Lançam um alerta para o agravamento da crise global – social, económica, financeira, militar, energética, cultural e ambiental do sistema capitalista – e salientam que ela ameaça a própria continuidade da vida na Terra.

2. Constatam que no desenvolvimento dessa crise o capitalismo, na sua escalada de agressividade e de exploração do homem pelo homem, se tornou um factor de regressão absoluta da civilização.

3. Sublinham, que os EUA, potência hegemónica, optaram na procura desesperada de uma saída para a crise estrutural do sistema, por uma estratégia de terrorismo de estado, que assume já matizes neofascistas nas guerras ditas «preventivas».

4. Identificam a União Europeia como bloco político-económico- militar que serve os interesses do capital monopolista contra os povos europeus e de outros continentes, o qual, através do chamado Tratado Constitucional, pretende impor um ambicioso salto qualitativo na integração capitalista, facilitar renovadas ofensivas contra os trabalhadores, os direitos e garantias individuais, as soberanias nacionais e a democracia, aprofundar o seu carácter federalista, neoliberal e militarista, e alcançar maior afirmação como bloco imperialista. Instam, portanto, os povos da União Europeia à rejeição desse projecto.

5. Condenam as agressões ao Iraque e ao Afeganistão, a ocupação desses países e os crimes monstruosos ali cometidos pelas forças armadas dos EUA e da Grã Bretanha e seus aliados satélites, assim como a cumplicidade do governo português nas referidas agressões, e saúdam a resistência daqueles povos em luta pela liberdade e independência.

6. Condenam a agressão sionista ao Líbano, apoiada por Washington, e saúdam a heróica resistência dos patriotas da Hezbollah e dos comunistas libaneses à invasão israelense.

7. Manifestam a sua solidariedade ao povo mártir da Palestina no seu combate contra a ocupação sionista e pela criação de um Estado Palestiniano plenamente soberano.

8. Advertem contra o perigo de uma agressão dos EUA ao povo do Irão e denunciam a campanha de calúnias montada para deformar à escala mundial a imagem daquela nação, que foi criadora de uma grande civilização.

9. Manifestam a sua solidariedade a quantos na África, na Ásia e na América Latina sofrem as consequências de politicas neocolonialistas e se mobilizam contra todas as formas da violência e da exploração imperialistas e contra a imposição de politicas neoliberais pelas instituições financeiras internacionais. A anulação da divida dos países do Sul vítimas do imperialismo é assim uma necessidade urgente.

10. Condenam as intervenções militares directas e indirectas do imperialismo estadunidense na América Latina, nomeadamente no Haiti e na Colômbia, e reclamam o encerramento das bases norte-americanas em diferentes países do Continente, incluindo a de Guantanamo, em Cuba, ocupada ilegalmente.

11. Denunciam a ausência de autoridade moral do governo Bush que financiou, executou e incentiva actos de terrorismo contra Cuba e outros países, para todavia se arvorar em juiz e enumerar países e organizações alegadamente terroristas, nomeadamente movimentos de libertação como as Forças Armadas Revolucionárias Armadas da Colômbia. Neste quadro, apoiam os esforços desenvolvidos pelas FARC com vista a um intercâmbio humanitário de prisioneiros.

12. Reclamam o fim do bloqueio imposto a Cuba pelos EUA e saúdam o povo cubano, exemplo heróico e vitorioso de resistência ao imperialismo, e expressam a sua confiança nos resultados do importante processo popular de debate a favor do socialismo, iniciado após o 26 de Julho pp.

13. Saúdam calorosamente o povo da Venezuela e o seu Presidente pelos avanços realizados no desenvolvimento da Revolução Bolivariana, pela sua firmeza no diálogo com o imperialismo norte-americano e pelo projecto de construção de uma sociedade socialista na pátria de Bolívar.

14. Saúdam os povos do Equador e da Bolívia pelas suas conquistas democráticas e progressistas, alcançadas com os governos anti-neoliberais dos Presidentes Rafael Correa e Evo Morales.

15. Constatam que o crescimento económico capitalista, baseado no aumento do consumo de mercadorias, mobiliza fluxos colossais de materiais e de energia, causando a degradação e a exaustão de recursos finitos e ameaçando os processos de renovação natural. Ao invés do bem-estar das populações, o crescimento económico capitalista desfigura assim a relação harmoniosa do Homem com a Terra que habita, destruindo o ambiente necessário à vida e os recursos necessários à produção de riqueza.

16. Saúdam a luta do povo Português, nomeadamente do seu movimento sindical unitário que, não obstante sofrer as consequências de trinta anos de contra-revolução, perdas de direitos, degradação de condições de vida e desfiguração do regime democrático, todavia resiste e preserva a posição de classe como sentido de futuro perante a ofensiva do capital nacional conluiado com o capital monopolista Europeu, apoiados pelo imperialismo.

17. Proclamam a convicção de que o marxismo - e em particular o seu núcleo fundador assente na obra de Marx e Engels - continua a ocupar um lugar central entre as referências teóricas mobilizadas não somente pelos comunistas mas também pelos progressistas do mundo. A reapropriação e o reforço do marxismo, da sua metodologia e dos seus conceitos, como pensamento da crítica e da transformação do mundo, nem dogmático nem domesticado, e a herança do marxismo-leninismo, continuam a ser uma necessidade absoluta da luta ideológica e na justa definição da estratégia e da táctica das forças que se empenhem no combate anti-capitalista e anti-imperialista. Contra o sistema totalitário de desinformação, de alienação e de manipulação das massas e os doutrinadores do «pensamento único», o marxismo permanece como a arma intelectual mais preciosa nas mãos dos trabalhadores e dos povos que resistem. Renunciar a ele equivaleria a desistir da luta pelo socialismo.

18. A poucas semanas do 90º aniversario da Revolução de Outubro de 1917, cuja herança é património da humanidade progressista, denunciam o carácter profundamente reaccionário das campanhas de criminalização do comunismo, recordam as consequências trágicas do desaparecimento da União Soviética e expressam a convicção de que o socialismo é a única alternativa ao sistema capitalista que, ao entrar na fase senil, optou por uma estratégia de desespero e exterminista, que ameaça reconduzir a humanidade à barbárie.

19. Registam com alegria a intensificação das lutas dos trabalhadores em todo o mundo bem como a resistência às guerras de agressão nos próprios EUA, e sublinham que o reforço da solidariedade internacionalista entre os explorados e excluídos de todo o mundo é imprescindível à globalização do combate contra o inimigo comum - o capitalismo e o imperialismo .

SERPA, 7 DE OUTUBRO DE 2007.

Voltar ao inicio desta nova

IMPORTANTE DISCURSO NOS ACTOS DE HOMENAXE AO CHE EN SANTA CLARA-CUBA

DISCURSO PRONUNCIADO POLO COMANDANTE DA REVOLUCIÓN RAMIRO VALDÉS MENÉNDEZ NO ACTO CENTRAL CONMEMORATIVO POLO ANIVERSARIO 40 DA CAÍDA DO CHE, QUE TIVO LUGAR NA PRAZA DA REVOLUCIÓN QUE LEVA O NOME DO GUERRILLEIRO HEROICO NA CIDADE DE SANTA CLARA

Compañeiro Raúl, Compañeiros do Partido e o Goberno, Familiares do Che e demais combatentes internacionalistas caídos en Bolivia, Combatentes da Revolución, Villaclareños, compatriotas:

Pasaron xa 40 anos a partir da caída gloriosa do Che e os seus irmáns de loita en Bolivia, e 10 anos desde aquelas xornadas memorables en que todo o pobo de Cuba, e en particular os fillos desta heroica cidade, recibimos e depositamos neste monumento os restos dos guerrilleiros caídos.

A nosa Patria, no 1997, atravesaba aínda circunstancias moi difíciles do Período Especial, moitas das cales, ou as súas secuelas, persisten hoxe, porque non se poden eliminar a curto prazo, e Fidel, desde este mesmo miradoiro, ao concluír aquel acto, dicíanos que tiñamos que recibir ao Che e aos seus compañeiros como a un destacamento de reforzo, como combatentes que viñan a fortalecer a nosa moral, a nosa conciencia, a nosa determinación de vencer calquera obstáculo, e a sumarse co seu exemplo á batalla colosal en que estaba enfrascada a Revolución.

Fidel, coa súa capacidade para ver mellor e máis lonxe, estábanos advertindo entón que se abría por diante un esforzo longo e difícil, e que as ideas do Che, o legado dos seus compañeiros, non eran unha páxina da historia que deixabamos atrás, senón un elemento vivo que debía estar presente nas nosas tarefas actuais, en cada paso que damos, en cada posición que adoptamos.

Cambiou o escenario que o Comandante en Xefe divisaba fai unha década?

Vivimos acaso hoxe unhas circunstancias moi diferentes nas, que por acaso, xa aquelas palabras perderon actualidade?

Esas son as primeiras preguntas que como revolucionarios leais e sinceros debemos facernos neste día tan cheo de historia, tan cheo de recordos, que se asocia na nosa mente á figura entrañable e extraordinaria do Che e a aquel grupo selecto de veteranos do Exército Rebelde, que unidos a loitadores bolivianos, peruanos, e á arxentina-alemá Tamara Bunke "Tania a Guerrilleira", protagonizaron un dos capítulos máis heroicos da historia deste continente.

A resposta é que non, que todo o previsto por Fidel, todo o que el nos pedía, non só se mantén aínda, senón que novas circunstancias xurdiron para complicar e tornar moito máis difícil e perigoso aínda o panorama.

NON É ESTA A HORA DE DERROTISMOS, NIN DE OPORTUNISMOS NIN DE ESPERAR A QUE VEÑA ALGUÉN A PERDOARNOS A VIDA

No 1997 non tiñamos na Casa Branca a Bush e á súa camarilla fascista rabiosamente anticubana.

Non ocorreran os acontecementos do 11 de setembro e a xustificación patriotera que eles brindaron para que o Goberno de Estados Unidos declarase a ameaza de guerra sorpresiva e preventiva contra 60 ou máis escuros recunchos do planeta.

Non se disparára aos niveis actuais a tola escalada dos prezos do petróleo, que encarece os prezos de alimentos e mercancías de todo tipo, e virtualmente arrasa coas economías dos países máis febles.

Non xurdira o nefasto proxecto dos biocombustibles e o impacto que este trae para países que, como o noso, teñen unha alta dependencia das importacións de alimentos.

Tiñamos a política hostil de Washington, e esta non deixou de recrudecerse un só instante nestes 10 anos.

Tiñamos o bloqueo, e este non deixou de facerse máis intenso e máis cruel cada día neste período.

Tiñamos a guerra ideolóxica e psicolóxica, e o imperio nestes anos non fixo outra cousa que tratar de refinala para penetrar e desarmar moralmente a nosa causa.

Tiñamos as leis Torricelli e Helms-Burton, e elas non só non foron suprimidas senón fortalecidas con novas emendas, campañas e medidas.

Tiñamos un mundo xa complexo, inestabel, ingobernabel, pero hoxe temos ademais un mundo en guerra, con Iraq e Afganistán como escenarios do intervencionismo máis descarado e o xenocidio máis brutal.

O goberno de Estados Unidos, en alianza coa mafia batistiana e terrorista, non renuncia á súa política teimuda de destruír a Revolución, esmagar a independencia da nosa nación, implantar un réxime de tipo colonial en Cuba, e para acadar eses obxectivos esgrime un abano de medidas no que non faltan os plans de continxencia de tipo militar. Altos funcionarios da administración Bush declararon públicamente que non tolerarán unha transición revolucionaria en Cuba, aínda que non puideron nin poderán crear as premisas que puidesen servirlles como pretexto para lanzar semellante aventura.

A nosa defensa é hoxe máis forte, está máis alerta que nunca, e o país non escatima nin escatimará os recursos materiais e humanos que requira seu constante elevamento.

Se esas son as circunstancias, non é esta a hora de derrotismos, nin de oportunismos nin de esperar a que veña alguén a perdoarnos a vida.

Se somos os revolucionarios cubanos que somos, os que temos resistido xeonllo en terra a doce administracións iankis, os que rexeitamos e derrotamos aos exércitos do Apartheid, o noso único deber é loitar, traballar con intelixencia e tesón para vencer as dificultades e seguir adiante.

ESTAMOS NUNHA HORA DE COMBATE, E ESTA TEN QUE SER POLO TANTO A HORA DO CHE, A HORA DE CAMILO, A HORA DE TODOS OS QUE CIMENTARON CO SEU SACRIFICIO O DURO CAMIÑO DA REVOLUCIÓN

Fai 10 anos non sufriramos o duro golpe da enfermidade de Fidel, o noso guía, o xefe capaz de atender ao mesmo tempo un cúmulo enorme de tarefas. El hoxe recupérase e desenvolve un papel insubstituibel de orientación coa súa experiencia e as súas ideas. Pero perante esta situación, como el mesmo reclamou na súa Proclama, o noso único deber é unirnos máis, traballar mellor e redobrar xunto a Raúl e ao Partido todos os esforzos que temos perante nós.

Estamos nunha hora de combate, e esta ten que ser polo tanto a hora do Che, a hora de Camilo, a hora de todos os que cimentaron co seu sacrificio o duro camiño da Revolución.

Nas Reflexións de Fidel, e no discurso de Raúl o pasado 26 de Xullo, están as claves do que podemos e debemos facer.

Todo o país é nestes días un fervedoiro de ideas. Debátense moitos temas. As formulacións do Comandante en Xefe e o sinalado por Raúl en Camagüey estimularon un amplo intercambio no seo do Partido, dos colectivos de traballadores, de todas as nosas organizacións políticas, de masas, xuvenís e estudiantís.

O que estas discusións abertas e francas poden darnos como saldo principal é unha maior comprensión dos problemas, a procura colectiva de solucións, que non poderán ser nunca máxicas, que teñen que basearse no traballo, na capacidade do país para xerar recursos, e que tampouco poden ignorar o bloqueo, os seus custes e as posibilidades reais que este nos deixa.

O que esperamos deste debate é que nos axude a romper coa inercia, o dogmatismo e o estilo burocrático, a desenvolver o enfoque creador, a liberar onde estean trabadas as forzas produtivas e a lograr que nos afagamo a revisar e actualizar criticamente as fórmulas que aplicamos na economía e nas distintas esferas da nosa vida, para que elas se correspondan coas realidades cambiantes do país e do mundo.

Os problemas resólvense con ideas, con organización, con conciencia, pero tamén con recursos. Todo non se poderá facer dunha vez. Todas as necesidades que se expoñan non poderán ser resoltas de forma inmediata ou simultánea.

A DISCUSIÓN É ABERTA, E OS REVOLUCIONARIOS, COMO NOS ENSINÓU O CHE CO SEU EXEMPLO, TEMOS QUE DISCUTIR ABERTAMENTE

A nosa axenda é facer canto resulte sensato e posibel, eliminar o que sexa absurdo, consolidar cada logro, asegurar cada día e maila plena soberanía do país, o socialismo como fundamento da independencia, e o desenvolvemento material e moral que sirva de base ao benestar, a xustiza e a dignidade a que é acredor o noso pobo, e que xamais poderían sequera concebirse baixo as regras do neoliberalismo nin moito menos baixo bota ianki.

Hai unha axenda revolucionaria, pero seriamos inxenuos se non vísemos que o inimigo trata desesperadamente de introducir a súa propia axenda nesta discusión e, en xeral, en todo o tema cubano.

Hai quen de modo consciente ou inconsciente estimulan o desalento, promoven teorías peregrinas para a solución de complexos problemas económicos e, peor aínda, crean a ilusión de que o conflito histórico entre Cuba e Estados Unidos poida resolverse pola vía das concesións unilaterais ou a espera de favores.

Habería que lembrarlles a algúns que disque teñen poca memoria que, ao longo de douscentos anos, e sobre todo a partir de 1959, sempre as accións que crearon ese conflito, ou agudizárono, proviñeron das ambicións e o afán de dominación da clase gobernante de Estados Unidos, e nunca das aspiracións lexítimas de independencia e liberdade do pobo cubano.

Non houbo unha soa ocasión en que a moral, a verdade e a xustiza estivesen daquela beira, senón do noso, como hoxe o voltan a estar no caso dos 5 heroicos compatriotas condenados por combater o terrorismo dentro dos propios Estados Unidos.

A discusión é aberta, e os revolucionarios, como nos ensinóu o Che co seu exemplo, temos que discutir abertamente.

Revolución socialista ou caricatura de revolución, dixo o Che nun dos seus traballos, e sinalou dese modo que na nosa época, fronte ao poder do imperio, non hai outra alternativa posible. A Revolución témola que facer en loita a morte contra o imperialismo, a partir do primeiro momento, expresoulle a un compañeiro co que discutía nos últimos meses da loita insurreccional. Loitar contra o imperialismo dondequiera que estea, foi a mensaxe a Fidel na súa carta de despedida. Non darlle ao imperialismo nin un “tantito” así, é outra de súas máis coñecidas advertencias.

Esa claridade política, esa intransixencia, é o primeiro que todos debésemos lembrar cada día, aínda que o cortés non quita o valente nin renunciemos por iso á posibilidade do diálogo, se un día aparecen nese país gobernantes máis realistas. E resumir esa actitude, para agora e para sempre, na frase de Fidel: Xamais terán a Cuba!

UN PARTIDO DE PENSAMENTO CREADOR, UNIDADE COMBATIVA E CAPACIDADE DE ACCIÓN: ESE É O PARTIDO DO CHE!

O Che ten que estar no noso esforzo sostido, incansabel, capaz, dirixido a lograr que a empresa socialista, sobre todo aquela que abarca ás grandes medios produtivos e de servizos do país, acade os niveis de eficiencia e xestión que necesitamos.

O Che e o seu sentido práctico, antidogmático, teñen que axudarnos a seguir buscando solucións socialistas, ou compatibeis co socialismo, para promover a produción de alimentos, o emprego máximo do fondo de terras, todas as fórmulas sensatas que se poidan atopar para a provisión, a comercialización, a seguranza dos recursos produtivos, nas condicións en que os elevados prezos internacionais de importación converten á agricultura nun factor clave para o balance da economía.

O Che ten que estar no empeño por devolver á condición de cadro a xerarquía moral, a autoridade política e administrativa, a capacidade de decisión técnica e as condicións humanas que convértano en espiña dorsal da Revolución.

O internacionalismo exprésase hoxe de novas formas, non xa que logo menos xenerosas, valentes e meritorias que as que tiveron lugar noutras épocas. Esa política non é dar o que nos sobra, senón compartir o moito ou o pouco que teñamos con aqueles que o necesitan máis que nós. Nela fórxanse os valores e os principios que definen o perfil da nosa sociedade. Non renunciamos nin renunciaremos nunca ao ideal comunista. Non temos a menor dúbida de que o noso camiño ao futuro non está en alentar egoísmos, desigualdades inxustificadas ou mesquindades. Ese é o camiño do capitalismo, que non ten futuro.

Seguir o exemplo do Che, inspirarnos no seu espírito revolucionario, compenetrarnos a fondo coas súas ideas, significa hoxe mirar para diante.

Un Partido de pensamento creador, unidade combativa e capacidade de acción: ese é o Partido do Che!

Unha Mocidade que sexa arxila fundamental da nosa obra, promesa de futuro e realidade presente: esa é a Mocidade que quería o Che!

Combatentes que non baixan a garda nin deixan de prepararse un só día para a defensa e a seguridade do país: ese é o exército do Che!

Un pobo sempre con Fidel; Fidel sempre no corazón e na vontade de loita do noso pobo: esa foi onte, é hoxe e será para todos os tempos a Revolución do Che!

Gloria eterna ao Guerrilleiro Heroico e aos seus compañeiros de batalla!

Vivan a Revolución e o Internacionalismo! Vivan Fidel e Raúl!

ATÉ A VICTORIA SIEMPRE! PATRIA OU MORTE! VENCEREMOS!

voltar ao inicio desta nova

O PCPG É SOLIDARIO COAS PERSOAS DETIDAS POLA VAGA REPRESIVA CONTRA EUSKAL-HERRIA

GALIZA, EUSKAL-HERRIA E CATALUNYA: UNHA MESMA LOITA!
[Comunicado do Comité Nacional do PCPG encol da vaga represiva contra Batasuna e Euskal-Herria]

O aparato represivo do estado español non para de enviar ao cárcere a ducias de patriotas bascos. Lonxe de procurar as vias de "diálogo" e negociación tan pregoadas, intensifican a represión contra o movemento popular abertzale, nomeadamente agora contra toda a dirección de Batasuna.

Nos últimos tempos foron Arnaldo Otegi, Joseba Alvarez, Joseba Permach, Ohiane Agirre, Asier Tapia..; no dia de onte o aparato da represión golpeou a esta organización coa detención doutros 23 dirixentes, practicamente a totalidade da súa dirección histórica.

Esta vaga da represión dirixida con toda a impunidade contra o povo basco e as súas organizacións populares, contra os medios de comunicación alternativos e a esquerda patriótica, e agora contra a dirección nacional de Batasuna á que arrestan arbitrariamente, semellan ás razias dos tempos de Franco e do "fürercillo" Aznar e constituen un novo episodio do esforzo permanente (sempre fracasado) do imperialismo español para tentar exterminar a esquerda soberanista basca.

Con acusacions infames e claramente infundadas tentan agochar a penas a súa decisión para rexeitar e impedir calquera posibilidade de diálogo substancial de fronte ás arelas dun povo que expresa, unha e outra vez, de xeito democrático e persistente a sua vontade de que lle sexan recoñecidos os seus lexítimos dereitos democráticos de soberania e autodeterminación nacional.

Desde o Partido Comunista do Povo Galego condenamos inequívocamente este desvario criminal do estado español e esiximos o cese inmediato das súas accións infames e a depuración e disolución dos seus antidemocráticos, arbitrarios e ilexítimos mecanismos represivos e xudiciais. Contra esta brutalidade, unha vez máis posta de manifesto coa persecución de persoas e forzas amigas do irmán povo basco, chamamos a responder unidos.

Todas as organizacións verdadeiramente de "esquerdas" e "progresistas" e todas as persoas democráticas teñen que protestar decididamente por esta nova agresión ao povo traballador basco. Temos que mobilizarmos contra esta tentativa de exterminio dun movemento político e patriótico arraigado profundamente nunha parte moi importante da sociedade basca, á que representa democraticamente.

Os esforzos cara unha solución política, pacífica e democrática do problema basco, e con el do problema da opresión nacional que tamén sofrimos secularmente o povo e nacións galega e catalana son, cada vez máis, trabados pola acción combinada do goberno de Zapatero e a reacción tardofranquista do PP, en vergoñenta santa alianza con sectores do sedicente autonomismo e a seudo-esquerda oportunista.

Hoxe coma onte, lonxe de retóricas "amabeis", descobren a súa verdadeira faciana, a súa submisión ao servizo da oligarquia española de sempre, a súa connivencia co brutal aparato de estado represivo e imperialista do Reino de España.

Galiza, 5/10/2007

C.N do Partido Comunista do Povo Galego

Preme aquí para voltar ao inicio desta nova

II ENCONTRO INTERNACIONAL “CIVILIZAÇÃO OU BARBARIE”

Resumo do programa do Encontro:

-O AGRAVAMENTO DA CRISE DO CAPITALISMO/O SOCIALISMO COMO ALTERNATIVA À BARBARIE.

-A COMPLEMENTARIDADE DA LUTA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS PROGRESSISTAS E DOS PARTIDOS E ORGANIZAÇÕES REVOLUCIONARIOS/ACTUALIDADE DE MARX E LENINE.

-O TERRORISMO DE ESTADO, AS AGRESSÕES IMPERIAIS E A ESTRATÉGIA DAS GUERRAS PREVENTIVAS.

-A GLOBALIZAÇÃO NEOLIBERAL, MUDANÇAS GLOBAIS E CRISES GLOBAIS SOB O IMPERIALISMO.- A REVOLUÇÃO E CONTRA-REVOLUÇÃO NA AMÉRICA LATINA.

-AS LUTAS SOCIAIS E POLÍTICAS NA UNIÃO EUROPEIA/A PRESIDÊNCIA PORTUGUESA.

-A PERVERSÃO MEDIÁTICA E A HEGEMONIA DAS TRANSNACIONAIS NA COMUNICAÇÃO SOCIAL.

-O PAPEL DO PODER LOCAL COMO FACTOR DE MUDANÇA SOCIAL

Ver aquí: PROGRAMA EN PDF

Voltar ao inicio desta nova